Cultura Ubatuba

Secretaria da Cultura promove encontro sobre patrimônio cultural em Ubatuba

Tamoios News

Neste mês de setembro, a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, em parceria com algumas prefeituras, realiza a Jornada do Patrimônio Paulista 2018, evento que visa valorizar a história paulista, aproximar o público de patrimônios históricos e culturais e valorizar o potencial turístico, por meio de visitas guiadas a patrimônios edificados e roteiro de passeios e atividades pela cidade.

No sábado, dia 29, a secretaria promoverá uma Oficina de Patrimônio Cultural, no Teatro Municipal de Ubatuba, a partir das 15 horas. A entrada é gratuita. O teatro fica naPraça Exaltação à Santa Cruz, 22 – Centro.

Conforme o CONDEPHAAT, Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, Ubatuba é a cidade com o maior número de bens tombados no Litoral Norte, 7 ao total. Desses, dois estão sob cuidados da FundArt: Sobradão do Porto e Ruínas da Lagoinha.

Sob responsabilidade da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico (UPPH), a Jornada do Patrimônio Paulista teve um projeto piloto em 2017, quando chegou a 15 municípios. A ideia agora é ampliar a ação para que mais regiões paulistas participem. Além de visitas guiadas, a programação organizada por cada município abrangerá atividades relacionadas ao patrimônio cultural paulista, como palestras, oficinas e atrações artísticas.

“Ninguém preserva o que não conhece. A Jornada melhora a relação com o espaço urbano”, disse o secretário da Cultura do Estado Romildo Campello em encontro com representantes municipais no dia 16 de julho, na capital, enfatizando a Jornada como um evento que fortalece a parceria entre o Estado e os municípios. O secretário ainda ressalta o vínculo da preservação com o turismo. “O patrimônio histórico promove a inclusão do ponto de vista sociocultural e socioeconômico; neste aspecto, quando há investimento em cultura, há retorno econômico para a sociedade”, reforçou.

A Jornada terá como foco não apenas o patrimônio material, mas também o imaterial – que abrange o conjunto de saberes de um grupo, como as festas, o artesanato e a culinária de cada região. “A valorização do patrimônio histórico contribui para a construção da identidade do indivíduo; além disso, fortalece a imagem dos municípios”, afirma a coordenadora da UPPH, Valéria Rossi. Ela lembra que o projeto nasceu em 1985, na França, e hoje é adotado em vários países da Comunidade Europeia. Na cidade de São Paulo, a Jornada existe há quatro anos. Na esfera estadual, será o segundo ano.

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