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A morte de um ícone do fotojornalismo brasileiro

Tamoios News

A família do fotógrafo Gervásio Baptista aguarda a chegada da filha Selma, que está em Madri, para definir detalhes sobre o velório e o enterro. Gervásio morreu ontem, aos 95 anos, por volta das 8h, em Brasília. A cerimônia deve ocorrer no Cemitério Campo da Esperança. A previsão é de que Selma chegue esta noite a Brasília.

Ícone do fotojornalismo brasileiro, um dos registros mais famosos de Gervásio é o de Juscelino Kubitschek acenando com a cartola para o povo na inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960. Gervásio Baptista trabalhou na Agência Brasil por cerca de três décadas. Em 2018, foi condecorado com a Medalha Ranulpho Oliveira, da Associação Baiana de Imprensa, destinada aos maiores nomes do jornalismo que trabalharam na imprensa da Bahia.

Gervásio Baptista nasceu em 1923 em Salvador. Aos 27 anos, quando já se destacava no Diário de Notícias de Salvador, Assis Chateaubriand viu o talento do jovem fotógrafo e o levou para o Rio de Janeiro para trabalhar na revista O Cruzeiro, mas logo Gervásio mudou-se para a revista Manchete, de Adolpho Bloch, no início dos anos 1950.

Em 80 anos de carreira, Gervásio registrou raridades de Getúlio Vargas, Tancredo Neves, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Fotógrafo oficial de Tancredo Neves, Gervásio fez com exclusividade a clássica e última foto do presidente, acompanhado da equipe médica do Hospital de Base do Distrito Federal, em que ele aparece sentado de pijama e roupão. Por Agência Brasil.

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