Na próxima quinta(18), o desaparecimento da adolescente Giovana Bertholdi, de 16 anos, irá completar quatro meses.
Nem a polícia, nem a família, conseguiram, até agora, encontrar pistas que levem ao paradeiro da adolescente.
A jovem desapareceu no dia 18 de dezembro, em São Sebastião. A adolescente deixou a casa onde morava no bairro do Pontal da Cruz e até hoje está desaparecida.
Giovana trajava um vestido preto florido e desapareceu, sem levar o celular e dinheiro. Ela teria sido vista pela última vez, na praia do Arrastão, andando em direção a Prainha, na tarde de 18 de dezembro.
Giovanna, segundo informou a família, sofre de depressão e toma medicação controlada. Logo após o desaparecimento dela, a polícia da região e a GCM(Guarda Municipal de São Sebastião), fizeram várias buscas em São Sebastião e Ilhabela, sem sucesso.
Investigações
O delegado seccional, Múcio Alvarenga, informou que a polícia ainda não conseguiu obter nenhuma informação ou pista sobre o que teria ocorrido com a jovem ou onde ela poderia estar.
A mãe da adolescente, Caroline Bertholdi, esteve na delegacia de São Sebastião, na semana passada, para saber se a polícia teria novidades sobre o caso.
“Não tenho noção sobre o que poderia ter ocorrido. Não tenho nenhuma informação e nem pista”, comentou.
Caroline contou ainda que recebe informações sobre o possível paradeiro da filha, mas que são trotes. Além de Giovana, ela tem outros dois filhos.
O delegado seccional explicou que foi elaborado um PPD(Procedimento de Pessoa Desaparecida), um documento que permite a nível nacional, localizar Giovanna, em qualquer cidade do país.
Segundo Múcio, a polícia teve informações de que a jovem, após conversar pelo telefone com a mãe, jogou o telefone no chão e saiu da casa onde morava. A mãe nega essa versão.
A polícia sebastianense chegou a receber informações da presença da jovem em cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais, mas nada foi confirmado.
“A adolescente não planejou a fuga, não tinha dinheiro, ela simplesmente saiu da casa após a discussão com a mãe e desapareceu. Como não planejou nada, acreditamos que, ela contou com a ajuda de alguém para ir embora. Alguém deve estar dando cobertura para ela”, suspeita o delegado.
A polícia conseguiu quebrar o sigilo telefônico do celular da jovem e até teve acesso aos grupos que ela participava nas redes sociais, mas não conseguiu encontrar nenhuma informação que levasse ao paradeiro de Giovanna.
Foram ouvidos também familiares e amigos da adolescente. Existia a suspeita, do possível envolvimento dela com o uso de drogas, mas nada foi confirmado.
Ele também descarta a possibilidade da jovem ter saído do país. “Não encontramos nenhum indício disso. A adolescente não tinha dinheiro e é menor de idade”, afirmou o delegado.
Múcio acredita que a jovem esteja vivendo em algum lugar e contando com a ajuda de alguém. Segundo ele, a polícia continua investigando e dando toda atenção ao caso.
