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Polícia Ambiental divulga balanço das operações feitas no 1º quadrimestre

Tamoios News

Na Semana Do Meio Ambiente a Polícia Militar Ambiental divulga alguns dos seus resultados operacionais do ano de 2020, consolidados de janeiro a maio.

Em março encerrou-se mais uma piracema, período em que a pesca fica restrita para garantir a reprodução das espécies continentais, ou espécies de água-doce. Ainda assim a fiscalização não pára. Nos rios, represas, lagoas foram apreendidas 20,7 toneladas de pescado.

Já no mar, a Companhia Marítima que fiscaliza diariamente cerca de 14 mil quilômetros quadrados do oceano atlântico, ao longo dos 622 quilômetros de costa do Estado de São Paulo apreendeu outras 48,5 toneladas.

No mar, o período de reprodução é por espécies, também conhecido como “defeso”, mas o objetivo é o mesmo, salvaguardar a perpetuação das espécies.

Além da segurança ambiental, o policiamento ostensivo náutico nos recursos hídricos proporciona segurança pública para as embarcações de lazer e de pesca.

Para proteger algo tão grandioso, como o mar, rios, lagos, lagoas e todos os cursos d’água é preciso a cooperação de todos. Além de respeitar a Piracema e o Defeso, fazer o consumo consciente e reduzir o uso de plástico descartável são atitudes que fazem a diferença.

Terra

Ao todo, o Policiamento Ambiental resgatou ou apreendeu 7.242 animais. A grande maioria, de 6.088 animais, faz parte da nossa fauna silvestre, estava em cativeiro ilegal e, após a apreensão, foi destinada para recuperação e soltura no meio ambiente natural. Os animais domésticos e exóticos são destinados à guarda junto aos órgãos autorizados.

O tráfico, o comércio e o cativeiro ilegal de animais é a terceira atividade que mais movimenta dinheiro ilícito no mundo.

Outro número impressionante é a marca de 6.709 armadilhas apreendidas. Entre alçapões, arapucas, lanças e até estilingues, está o “canhãozinho”, que é uma arma de fogo artesanal, colocada na mata em regiões de passagem da fauna e que dispara a uma curta distância, quando acionada pelo próprio animal, muitas vezes atraído por alimento deixado pelo caçador. Nas trilhas, eventualmente esse tipo de armadilha pode atingir seres humanos.

Das 46.430 intervenções policiais, sendo uma ação a cada 4 minutos, resultaram na apreensão de 355 armas de fogo.

A maioria desse armamento é típica do emprego na caça de animais silvestres. Se fossem contabilizadas as armadilhas do tipo “canhão” – consideradas por alguns como armas artesanais do tipo que dispara a uma curta distância quando acionada pelo próprio animal – o número saltaria para quase 400 unidades.

Mas não foram só armas de caça que foram apreendidas no período, pistolas calibre .765, .389, 9mm, revólveres .38 e munições de uso restrito assim como inúmeras outras armas utilizadas em crimes graves também foram tiradas de circulação.

A apreensão de cada uma destas armas representa não só mais proteção à fauna silvestre, mas também que elas não são usadas em homicídios, roubos e agressões.