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Polícia Ambiental realiza resgate de um gambá e prende homem por maus tratos

Tamoios News

Ontem  (31/07), uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Caraguatatuba, recebeu uma solicitação de resgate de um gambá que estava preso entre dois telhados, no bairro Martim de Sá. No local os policiais constataram tratar de um animal adulto e sem ferimentos, que estava muito assustado e encurralado.

Utilizando técnicas de captura e manejo de animais silvestres, os militares realizaram a contenção do animal, verificando que estava bem de saúde e com estado bravio. Considerando ser um exemplar selvagem, o animal silvestre foi devolvido ao seu habitat natural.

Enquanto isso, no outro lado da cidade, no bairro Porto Novo, outra equipe da Polícia Ambiental deu cumprimento a uma denúncia de maus tratos, confirmado a ação criminosa com a localização de dois cachorros em situação delicada. O local onde o responsável mantinha os animais estava repleto de fezes, sem cobertura contra intempéries (chuva, vento, frio, sol, etc.), cheio de entulhos e sujeiras. Os bebedouros e comedouro dos cachorros estavam com muita sujeira e não dispunham de comida, não oferecendo condições mínimas de salubridade aos animais. O policial ambiental que atendeu a ocorrência questionou o morador se os animais dormiam no interior da casa durante o período de frio, sendo informada de que os cachorros permanecem no quintal em tempo integral. Os animais apresentavam magreza e parasitas pelo corpo.

Diante a situação de maus tratos, os policiais conduziram o responsável pelos animais, um homem de 49 anos, ao Distrito Policial onde o delegado elaborou boletim de ocorrência de maus tratos, permanecendo o infrator ambiental preso, à disposição da Justiça.

Na esfera administrativa, a Polícia Ambiental elaborou o Auto de Infração Ambiental no valor de R$6.000,00 reais em conformidade ao artigo 32 da Lei de Federal 9605/98 e artigo 29 da Resolução SIMA 005/21.

Denúncias podem ser feitas pelos telefones 190 e (12) 3886-2200 da Polícia Militar Ambiental de Caraguatatuba.

Fonte: Polícia Militar Ambiental