Apesar do vendaval com rajadas de mais de 120 kms/h e do mar revolto, a modelo Caroline Bittencourt estava sem colete salva-vidas, quando caiu no mar e morreu afogada no dia 30 de abril, quando seguia de lancha com o marido de Ilhabela até São Sebastião.
O marido dela, o empresário Jorge Sestini, declarou em seu depoimento, que nem ele e nem a mulher usavam coletes no dia do acidente no Canal de São Sebastião. Sestini foi ouvido pela polícia da capital no último dia 4.
O delegado Vanderlei Pagliarini, de São Sebastião, recebeu nesta segunda-feira (24), o depoimento do empresário Jorge Sestini, sobre o acidente no Canal de São Sebastião, em 30 de abril, que resultou na morte de sua mulher, a modelo Caroline Bittencourt. Ela morreu afogada após cair do barco durante um vendaval.
O empresário foi ouvido por carta precatória na 2ª Delegacia Seccional da capital, no último dia 4. Pagliarini, que coordena as investigações, preside o inquérito que indiciou Sestini por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).
No depoimento, o empresário contou que ele e a mulher não usavam coletes salva-vidas durante a viagem de barco entre Ilhabela e São Sebastião, quando a embarcação foi atingida pelo vendaval.
Segundo ele, Caroline segurava os dois cachorros de estimação, quando caiu no mar. Sestini disse que pulou na água para tentar salvar a mulher, mas ela teria afundado. Segundo o ele, o mar estava muito revolto.
O delegado Vanderlei Pagliarini disse que o depoimento de Sestini confirmou o que a polícia já tinha apurado. Na ocasião do acidente, a polícia encontrou os coletes dentro de um compartimento da lancha do empresário.
Pagliarini informou que o depoimento de Sestini será anexado ao inquérito e entregue ao Ministério Público até o fim desta semana.
O empresário será indiciado por homicídio culposo, porque ele teria sido alertado sobre as condições do tempo, pelo proprietário da marina onde deixava seu barco e, mesmo assim, permaneceu no mar.