Problema tem incomodado moradores e turistas que trafegam pelo local e precisam desviar e reduzir a velocidade, que já é de 50km/h
Por Ricardo Hiar, de Caraguatatuba
Depois de inúmeras reclamações e mais de um ano sem solução, o problema com o afundamento de pista na SP-55, em Caraguatatuba, pode estar mais próximo de ter uma resolução. Nesta semana, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) informou que o projeto executivo para obras de reparos na erosão do km 104,5 da SP-055 já foi concluído. O edital de licitação para contratação das obras está sendo preparado para futura publicação.
Até o mês passado, não havia qualquer previsão de mudanças nesse panorama, que causa transtornos e moradores e turistas que trafegam na região e precisam enfrentar um afunilamento de pista.
Desde que o incidente ocorreu, em 2015, a pista foi sinalizada por cones. Em tempos de temporada e fins de semana com feriados prolongados, o trecho chega a ficar congestionado, já que subitamente passa de pista dupla, para simples.
O problema atrapalha quem passa pela altura do bairro Jardim Britânia, em Caraguatatuba. Na área em frente ao Cemug (Centro Esportivo Municipal Ubaldo Gonçalves), é preciso reduzir ainda mais a velocidade, que já é de 50 km/h.
Alguns motoristas que passam com frequência pelo local, dizem não acreditar nesses avanços. “Faz tanto tempo que está assim, que não acredito que vão dar fim a esse descaso agora”, comentou o vendedor Milton Braga, 47, que não tem um ponto fixo de trabalho e precisa percorrer áreas da SP-55 semanalmente.
Odete Cruz, 33, afirma que é comum quase ocorrerem acidentes. “Acho que estão esperando algo ruim acontecer, porque faz um tempão que está assim e nada. Isso está mais com cara de promessa em ano político do que outra coisa”, disse.
Em janeiro, questionado pela reportagem do Tamoios News, o DER informou que já havia realizado vistoria técnica na erosão do km 104,5 da SP-055 e ficou constatado o afundamento da laje da pista. O departamento ainda alegou a necessidade da contratação de empresa especializada, mas não houve alterações no local desde então.
Questionada novamente em maio, a administradora da via explicou que pela necessidade da contratação de empresa específica para a realização dos reparos na mencionada erosão, o estudo técnico, que apontaria o tipo de serviço a ser realizado no local e o valor orçado da intervenção, estavam em andamento e só depois disso seria possível licitar e realizar a obra.