São Sebastião Sindserv

Sindserv programa nova paralisação por salários

Tamoios News

Ato Público está agendado para 6 de julho, caso a administração não apresente uma proposta que atenda a categoria

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião (Sindserv) marcou uma nova manifestação no dia 6 de julho (sexta-feira), com concentração às 17h30 em frente ao portão principal do Tebar/Petrobras, na Avenida Guarda Mor Lobo Viana, no Centro.

De acordo com a diretoria do Sindserv, o Sindicato busca desde março o diálogo com a Prefeitura, quando foi protocolada a Pauta de Reivindicações.  Os trabalhadores estão em Estado de Greve desde abril e, durante a paralisação, uma comissão de funcionários se reuniu com secretários que informaram que estão realizando um estudo orçamentário e que iriam apresentar um prazo de término da avaliação a entidade sindical no dia 13 de junho, o que não ocorreu.

“Nós servidores queremos que o prefeito cumpra as promessas de campanha e o que foi firmado com a categoria no ano passado, quando ele afirmou que além do reajuste inflacionário ainda teríamos 5% em cada ano de mandato, referente às perdas salariais. E não podemos nos esquecer que há anos o trabalhador da prefeitura não tem ganho real. Até o momento só ouvimos falar em estudos e mais estudos, mas a data-base é maio todo ano e está garantida na Lei 146/2011”, destaca a presidente do Sindserv, Audrei Guatura.

A presidente ainda enfatiza a importância da união dos trabalhadores para a conquista dos direitos. “Parabenizo todos os servidores públicos que seguem firmes nesta luta, pois é o sustento das nossas famílias que está em jogo. Essa é a hora de nos unirmos cada vez mais e nos manifestarmos no dia 6. Vamos mostrar toda nossa insatisfação, pois reajuste salarial é um direito constitucional”, completa Audrei.


Reivindicações

Na Pauta de Reivindicações o índice de reajuste salarial se refere a 3,5% (índice inflacionário de acordo com a reposição do funcionalismo público estadual este ano), mais 5% (reposição das perdas salariais de 20% escalonadas em quatro anos em 2017), 2,5% (antecipação da metade das perdas que seriam pagas em Ano Eleitoral) e 9,5% de ganho real.

Já a reivindicação dos vales seguem índices de instituições como o do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no caso da Alimentação, onde cobram o reajuste de R$ 137,33, e da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert), para aumento de R$ 12,48 no valor da Refeição.

A categoria também pleiteia que o reajuste do Vale Alimentação seja extensivo a todos os trabalhadores e do Vale Refeição seja estendido aos professores, aos servidores que trabalham em escala e à Fundação de Saúde Pública de São Sebastião.

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