A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), proporcionou a 19 taxistas do município a oportunidade de conhecerem a reserva indígena da Praia de Boracéia, nessa terça-feira (19).
A ação se deu por conta do projeto “Taxista Transportando História”, onde a Administração quer apresentar aos taxistas os atrativos turísticos do município e capacitá-los na recepção aos turistas e atendimento à população.
Na oportunidade, os visitantes puderam aprender sobre a cultura dos índios, conhecer suas casas, escolas, postos de saúde, além de um bate papo com o vice-cacique Mauro e o Grande Pajé.
“Foi uma experiência muito gratificante. O projeto está dando a oportunidade de conhecermos mais a fundo o nosso município e nos prepararmos melhor para atender a população. É uma chance de faturarmos mais e já estamos com a ideia de elaborarmos pacotes, rotas e cronogramas de passeios a quem venha visitar São Sebastião”, disse o presidente da Associação de Taxistas, Claudio Sampaio.
O projeto “Taxista Transportando História” foi lançado oficialmente no último dia 5, pelo prefeito Felipe Augusto, com uma palestra sobre microempreendedorismo ofertada pelo Serviço Brasileiro de Atendimento às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
De acordo com a Sectur, o projeto terá duração de três meses e ocorrerá todas às terças-feiras. Além da palestra com o Sebrae, na semana passada os taxistas tiveram aulas de espanhol com o professor Carlos André.
Na próxima semana, o encontro será com a equipe do Banco do Povo, que ministrará uma palestra sobre linhas de microcrédito, para auxiliar os profissionais na compra e reforma de seus veículos com juros muito abaixo dos encontrados no mercado.
“O programa funciona de modo que os taxistas tenham aulas teóricas e visitas práticas intercalando as semanas. É uma ação conjunta entre as secretarias municipais, com um calendário de visitação já definido que inclui a Cachoeira do Ribeirão do Itu, Centro Histórico, Museu do Naufrágio (FundaMar), Sítio Arqueológico, entre outros”, explicou o coordenador do projeto, Jucilei Pereira.